Enquanto aldeia, extremamente acolhedora e com traços beirãos, já existia no séc. XIII. Encontra-se rodeada por belos campos onde se cultiva o centeio, lavram-se as hortas e apanha-se a baga do sabugueiro. Diversas figueiras, que justamente emprestaram o nome à povoação, ladeiam os caminhos. Para os apreciadores da arqueologia portuguesa, é interessante notar que alguns tesouros arqueológicos têm sido encontrados nesta freguesia, como por exemplo uma cabeça de guerreiro esculpida em granito, provavelmente da Idade do Ferro, o lagar romano/medieval do Negrio, ou ainda a Estátua-Menir do Alto da Escrita, esculpida provavelmente entre o Período Calcolítico e a Idade do Bronze. Outras informações: Concelho: Tabuaço Área: 4,71 km² População: 146 hab. (2001) Densidade: 31,0 hab./km²
Igreja Matriz de Vale de Figueira (Igreja de Nossa Senhora da Apresentação) Acesso: De Tabuaço, pela EM 515-1, até Vale de Figueira. Gauss: M-245.405, P-458.566, CMP, Fl. 138 Há dados que comprovam que no século XIII Vale de Figueira já existia como aldeia. A Igreja matriz, de invocação a Nossa Senhora da Apresentação, no entanto, só foi construída no séc. XVII, sofrendo obras sucessivas desde o séc. XVII ao séc. XIX. c Época de Construção A arquitectura é tipicamente religiosa, maneirista, barroca e rococó.
Cruzeiro O cruzeiro de Vale de Figueira é datado de 1697 e está inserido no muro que delimita o adro, mesmo ao lado de uma fonte oitocentista.
Cabeça do Guerreiro de Vale de Figueira Refira-se que alguns tesouros arqueológicos têm sido encontrados nesta freguesia, como por exemplo uma cabeça de guerreiro esculpida em granito, provavelmente da Idade do Ferro, e que se encontra exposta na Rua Nova, o lagar romano/medieval do Negrio, a Sudoeste da povoação, ou ainda a já celebre Estátua-Menir do Alto da Escrita, esculpida provavelmente entre o Período Calcolítico e a Idade do Bronze, na transição do terceiro para o segundo milénio a.C., e que hoje pode ser apreciada na exposição de arqueologia do Posto de Turismo de Tabuaço. Esta antiga aldeia, com traços beirãos, encontra-se rodeada por belos campos onde se cultiva o centeio, lavram-se as hortas e apanha-se a baga do sabugueiro. Diversas figueiras, que justamente emprestaram o nome à povoação, ladeiam os caminhos. |